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COMPETITIVIDADE NO MERCADO DE RECEBÍVEIS

COMPETITIVIDADE NO MERCADO DE RECEBÍVEIS

Investidores, agora de todos os portes, veem nos FIDC’s (Fundo de investimento em direitos creditórios) e nas Securitizadoras, organizações com aplicações com riscos minorados, geradoras de boas remunerações via renda fixa – debêntures e CR (certificado de recebíveis) principalmente.

O que faz com que nessas empresas os riscos de investimentos sejam minorados?

Sem dúvida alguma é a existência, em todas as operações, das empresas originadoras dos títulos – duplicatas e outros – e dos sacados, os devedores finais dos direitos creditórios originados.

São operações sustentadas por dois pilares; os contratantes dos serviços e compradores dos produtos junto às empresas originadoras, posteriormente cedentes, e estas que são as responsáveis pela concessão original dos créditos.

A maior pureza em relação ao crédito dos recebíveis é alcançada quando o mesmo for reconhecido pelo(a) sacado(a) e encontrar-se registrado no seu contas a pagar. Enfim, o título está performado. 

Maior segurança as antecipadoras passaram a ter a partir de novembro próximo passado com a obrigatoriedade de registro dos títulos nas certificadoras autorizadas pelo Banco Central.

A existência das duas pessoas – cedentes e sacados – em todas as operações, aliadas ao aperfeiçoamento e a normatização dos registros, reforçam a relação dos FIDC’s e SEC’s com os investidores.

A manutenção daqueles como investidores aplicadores contumazes nas antecipadoras será regida pelos três princípios básicos: segurança, liquidez e rentabilidade.

Segurança: A organização da empresa antecipadora, seus gestores, seus históricos, os administradores dos fundos, a qualidade das análises e das aplicações e outros detalhes complementarão esse item fundamental.

Liquidez: Nesse momento esse é um item delicado.  O desinvestimento em cotas não tem ainda a liquidez dos fundos de investimentos. Com o advento e a ampliação dos fundos de varejo, haverá paulatinamente uma melhora nas negociações nos mercados secundários. Em caso de necessidade de resgate rápido das cotas poderá haver um deságio, resultando em perdas. A qualidade dos resultados gerados pelos fundos, com as devidas transparências, impactará nas opções dos investidores tanto os de varejo quanto os profissionais.

Rentabilidade: A receita básica das antecipadoras é gerada pelos deságios na aquisição dos recebíveis. Havendo o enquadramento do FIDC como entidade de investimento estará livre da tributação periódica do Imposto de Renda come-cotas e futuramente do IVA Dual (IBS e CBS). Para tal caracterização uma situação é obrigatória: possuir uma carteira composta de, no mínimo, 67% de direitos creditórios.

A rentabilidade é função direta das taxas de deságio aplicada nas operações de antecipação. É também função das taxas de remuneração dos investidores, da inadimplência, do giro da carteira, além de todos os outros custos fixos e variáveis que incidem sobre os fundos.

Ao fim e ao cabo, a rentabilidade, a liquidez e a segurança são as variáveis que darão às empresas antecipadoras possibilidades de crescimento e solidificação.

A evolução do mercado de capitais, espelhado na possibilidade de investimentos dos investidores de menor porte nos FIDC’s, exige aplicações de qualidade de seus ativos. É uma grande responsabilidade para os gestores. O sucesso nas aplicações resultará captações cada vez mais vantajosas. O inverso também é verdadeiro.

Essa nova realidade abre possibilidades para investimentos em empresas não só através de dívidas, mas também através de participações societárias e diretas nas suas gestões.

O ambiente de negócios, com a evolução ocorrida no mercado de capital nos últimos anos, nos parece favorável para o desenvolvimentos dos FIDC’s e SEC’s.

Presenciamos um duro combate na busca de clientes e operações. Luta por clientes, taxas reduzidas, negócios sem as devidas garantias, créditos concedidos com fragilidade, prazos longos, limites elevados e outras variáveis espelham a atual realidade dos negócios.

Há um volume representativo de recursos disponíveis à cata de clientes e de operações. O que tem pesado é o preço do produto. A diferenciação que é o segundo ponto que define a relação e a perenização do cliente tem sido pouco utilizada. Aqueles profissionais e as empresas que conseguem aplicar essa estratégia (relação) tem muito mais segurança nas operações com seus clientes.

É essa estratégia que terá maior peso na qualificação dos FIDC’s e nas SEC’s para a geração de resultados que por sua vez impactarão nas decisões dos investidores na escolha daqueles que receberão seus aportes.

A profissionalização do setor e de suas equipes, com a liderança dos gestores é que promoverão a adaptação das empresas a esse novo mercado.

Carlos Alexandre de Braga Almeida – 13/02/25

 
 
 

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